quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Marketing da exclusão

Uma jornalista escreveu em um jornal paulistano que Itaú deveria repetir a dose e juntar Caetano e Roberto Carlos novamente nos palcos. Ela deve ter recebido convite para ir ao show. Itaú deve ter ficado satisfeito com a cobertura da imprensa e as dezenas de fotos de celebridades que foram ao convescote musical. E deve ter rejeitado a insatisfação da maioria dos "normais"que não conseguiu ingresso ou se recusou a ficar pendurados no telefone para comprar pela internet. Na contramão dos gurus mercadológicos, a instituição tratou seus verdadeiros clientes ou potenciais clientes como fantasmas. A instituição pode argumentar que foi um golpe de imagem, que vale a pena ter seu nome atrelado a três estrelas da música em uma iniciativa inédita. Pelas conversas entre bossa novistas, foi um golpe na imagem do banco, que deixou a sensação de instituição antipática e excludente.

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