quarta-feira, 16 de abril de 2008

Agenda de telefone

Comprei uma agenda de telefone. Encapada com um belo tecido, clássico, sério, chique. Acho que sou a única pessoa no mundo que, na era dos celulares superpontentes, compra agenda de telefone de papel, dividida pelo abecedário. Gosto de papel e de escrever à mão. Me atrapalha procurar o nome da pessoa na tela do celular. A agenda de telefone de papel encapada com tecido é para a vida toda, reunião de todas as pessoas que passaram e passarão pela minha vida. Já os celulares, ao contrário, simbolizam o fugáz, o efêmero, o descartável.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Lar

Mudar de casa é um misto de prazer e stress. São quilos de decisões a serem tomadas. Cor do carpete, marca da tampa da privada, luminária do quarto, mesa de jantar, puxador da gaveta estão no balaio de definições. Tudo fica mais difícil ainda quando trata-se de uma canceriana, que lida com o lar como se fosse um refúgio confortável e blindado. Como decidir agora as almofadas? E se eu me deparar com A almofada daqui três meses? Lar se faz com o tempo. Um pouquinho a cada dia.