quarta-feira, 16 de abril de 2008

Agenda de telefone

Comprei uma agenda de telefone. Encapada com um belo tecido, clássico, sério, chique. Acho que sou a única pessoa no mundo que, na era dos celulares superpontentes, compra agenda de telefone de papel, dividida pelo abecedário. Gosto de papel e de escrever à mão. Me atrapalha procurar o nome da pessoa na tela do celular. A agenda de telefone de papel encapada com tecido é para a vida toda, reunião de todas as pessoas que passaram e passarão pela minha vida. Já os celulares, ao contrário, simbolizam o fugáz, o efêmero, o descartável.

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