quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Sobre escolhas

Meu pai ganhou uma cafeteira. Daquelas que trazem dezenas de sachês variados de café. Acompanha manual e cardápio. Saber manusear e escolher faz parte do pacote. E veio a reflexão: nem mais o simples cafezinho é uma escolha simples. O bebedor tem de saber se quer forte, mais ou menos forte, descafeinado, fraco, médio ou nada disso. Estafante. Sobre escolhas escreve hoje Contardo Caligaris na Folha. O colunista refere-se ao livro O Paradoxo da Escolha, Por que Mais é Menos", de Barry Schwartz. Diz Contardo: "Schwartz chega a imaginar que a epidemia de depressão das últimas décadas tenha uma relação com a multiplicação das escolhas possíveis e, portanto, com a insatisfação crônica de nosso lado maximizador. Obviamente, os que sabem se satisfazer vivem melhor. Conclusão de Schwartz: o excesso de liberdade nem sempre é bom." Depois de levar a discussão para o campo amoroso ele conclui: "Amar tem mais a ver com "encontrar" do que com "escolher". "

Um comentário:

Unknown disse...

O meu é forte, e eu encontrei!!!