terça-feira, 19 de junho de 2007

Os nomes de Zulmar

Só para lembrar:
Navalha = desvio de recursos públicos
Hurricane = jogo ilegal
Oráculo = fraudes em concursos públicos e vestibulares
Ctrl Alt Del = roubo de senhas bancárias pela internet
Eros = venda de remédio ilegal
Sanguessuga = fraude em licitações da saúde
Narciso = sonegacão da Daslu
E Octopus, Arca de Noé, Isaías, Curupira....

Um comentário:

Sérgio Alvarenga disse...

Tem também a Anaconda, que apurou venda de sentenças judiciais.

Neste caso, a Opração não faz jus ao nome. Pelo menos não faz jus ao inspirador do nome, o réptil de nome científico “Eunectes murinus”, também conhecido popularmente por sucuri. A maior serpente do mundo, que pode atingir até 10 metros de comprimento, de hábito semi-aquático, encontrável em pântanos e rios com pouca correnteza, se alimenta, de forma competente, de tartarugas de água doce, jacarés, mamíferos de médio porte e aves. É um excelente predador.

Protagonista da lenda de que teria engolido o dentista e pescador amador paulista José Ronaldo, às margens do Rio Araguaia, no Mato Grosso, a anaconda não merece ser comparada a um trabalho executado de maneira tão tosca e ruim como este que a “homenageou”.

Talvez a operação policial faça jus ao filme “Anaconda”. Aí sim. Dirigido em 1997 por Luis Llosa, estrelado por Jennifer Lopes, Jon Voight e Eric Stoltz, a produção, que narra os apuros causados por uma cobra gigante a uma equipe de documentaristas em viagem na Amazônia, recebeu seis indicações para o troféu Framboesa de Ouro – entre eles o de pior revelação: a “anaconda eletrônica” -, o escrachado contraponto ao Oscar, criado em 1980 para “premiar” os piores filmes do ano.

As indicações parecem ter sido merecidas. O crítico Marcos Smirkoff, da publicação especializada SET, da Editora Peixes, na edição de 16 de julho de 2002, disse que o filme varia entre “o estúpido e o ridículo” e acrescentou: “O pessoal dos efeitos especiais teve muito trabalho por nada, uma vez que a cobra parece falsa o tempo todo”.

Neste caso, a comparação parece ser válida. O pessoal dos “efeitos pessoais”, também na “Operação Anaconda”, não trabalhou bem.